terça-feira, 24 de novembro de 2009

“O Pequeno Príncipe”

Professora Graziella “Tia Grazi” (grazy.souza@hotmail.com)

Feliz terça para todos os meus queridos leitores!
Espero em Deus q estejam todos bem. A matéria de hoje será sobre um livro maravilhoso, inesquecível, inestimável, fantásticos, ufa, são tantos os adjetivos que passaria muito tempo aqui os escrevendo. É um livro para ser lido mais de uma vez, e de preferência nas várias fases de nossas vidas, pois em cada uma delas a obra torna-se mais essencial à vida.

Saibam um pouco mais sobre ele e assim que tiverem a oportunidade leio-o. E para emocionar ainda mais, procure também assistir ao filme que traz cenas e uma trilha sonora memorável. Vale à pena conferir.

“O Pequeno Príncipe” foi escrito e ilustrado por Antoine de Saint-Exupéry um ano antes de sua morte, em 1944. Piloto de avião durante a Segunda Grande Guerra, o autor se fez o narrador da história, que começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara. Certa manhã é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede: "Desenha-me um carneiro"? É aí que começa o relato das fantasias de uma criança como as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade. O principezinho havia deixado seu pequeno planeta, onde vivia apenas com uma rosa vaidosa e orgulhosa. Em suas andanças pela Galáxia, conheceu uma série de personagens inusitados – talvez não tão inusitados para as crianças!

Um rei pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto. Um homem de negócios se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar. Um bêbado bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber. Um geógrafo se dizia sábio, mas não sabia nada da geografia do seu próprio país. Assim, cada personagem mostra o quanto as “pessoas grandes” se preocupam com coisas inúteis e não dão valor ao que merece. Isso tudo pode ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de cabelos dourados o segredo do amor: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”

Antoine de Saint-Exupéry via os adultos como pessoas incapazes de entender o sentido da vida, pois haviam deixado de ser a criança que um dia foram. Entendia que é difícil para os adultos (os quais considerava seres estranhos) compreender toda a sabedoria de uma criança.

Desta fábula foram feitos filmes, desenhos animados, além de adaptações. Por sinal, tia Graziella tem a adaptação em história em quadrinhos. Adquiri na última Bienal do Livro. Como trabalhei este filme com a 3ª série sorteei uma linda blusa que acompanhava o livro. A vencedora foi Denise Evelyn, deixando os demais super “chateados”, pois também queriam.

Muitos adultos até hoje se emocionam ao lembrar do livro. Talvez porque tenham se tornado “gente grande” sem esquecer de que um dia foram crianças.

A Profª Graziela Florentino leciona Língua Portuguesa e Filosofia na Escola Nova Geração Triunfense.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Especial Pais

Professora Graziella “Tia Grazi” (grazy.souza@hotmail.com)

Olá meus lindos e queridos leitores, perdoem-me pela ausência nessas duas últimas semanas, mas estou aqui novamente e hoje com uma matéria voltada mais uma vez aos pais. Espero que mesmo os filhos gostem bastante dela.

Os mitos da leitura


Não é assim tão difícil por uma criança a ler. A dificuldade pode ser apenas um erro de estratégia. Por Catarina Fonseca, in Activa Edição especial Filhos, nº4


Há quem ofereça o primeiro livro a um filho apenas quando este já sabe ler. E há quem se queixe que os livros só deviam ser lidos na escola. A verdade é que não há desculpas para que as crianças não leiam.


As crianças leem menos do que antigamente - Não é verdade, as crianças atualmente lêem muito mais do que esse tão famoso 'antigamente' para onde estamos sempre a fugir. O que acontece é que têm muito mais solicitações, que requerem menos esforço do que ler.

É difícil por uma criança a ler - Pois é, se só lhe puser um livro à frente quando fizer 6 anos. Uma criança deve começar a ler ainda antes de saber ler, quer dizer deve habituar-se à presença dos livros desde bebê. Claro que um bebê de seis meses não sabe ler, mas sabe ouvir, sabe ver os bonecos, sabe seguir uma lengalenga.

Os escritores escrevem livros demasiado difíceis para as crianças - O que acontece é que, se calhar, esses livros não são para a idade delas... Não são os escritores que têm de se adequar ao seu filho, é o seu filho que tem de escolher os escritores em função daquilo que vai sendo capaz de ler. Tente dar aos menores livros adequados à sua idade. Nem sempre é fácil distinguir, até porque os funcionários das livrarias nem sempre são grande ajuda, mas com prática chega-se lá. Peça opinião aos próprios miúdos sobre os livros que vão lendo.

É quase impossível arrancá-los do computador - Cada pessoa tem a sua forma de relaxar. Há quem jogue computador, há quem leia, há quem telefone aos amigos, há quem faça bolos de chocolate e há quem veja a telenovela. Pode sempre determinar um prazo que ache razoável para estarem ao computador, mas é contraproducente dizer: "Sai lá desse jogo e vai ler". Uma boa altura para criar o vício da leitura é à hora de dormir, por exemplo, e aí quase todas as pessoas conseguem arranjar meia hora para ler qualquer coisa.

Os meninos leem menos que as meninas- Talvez porque desde pequeninos sejam orientados mais para jogos de força e não de concentração, e porque são mais atraídos pelos jogos de computador, mas há muitos rapazes capazes de competir com as meninas em matéria de livros.

Não há nada a fazer se eles não leem - Há sempre qualquer coisa que se pode tentar. Se ele lê pouco, comece a dar-lhe livros que o façam rir, ou que tenham a ver com os interesses deles. Acima de tudo, mesmo que você almeje muito, não insista. Não sei se já reparou por experiência própria que nenhum de nós lê aquilo que toda a gente insiste conosco para ler. Se ele não pega mesmo em nada, pode ajudar começar a ler-lhe alto umas páginas antes de dormir, mesmo que ele já tenha 12 anos. Além disto, nunca obrigue a ler nada, nem ofereça recompensas para ler seja o que for, nem, escusado será dizer, castigue com umas horinhas a ler...

É preciso um pai leitor de Saramago para criar filhos leitores - Até um pai analfabeto pode criar filhos leitores. Claro que é mais provável que uma criança que cresça numa casa cheia de livros se torne leitora do que uma criança que cresça numa casa onde o único livro é a lista telefônica. Mas o que importa é o envolvimento dos pais. Se a criança vir a leitura como um ato valorizado, mais facilmente achará que ler aumenta o seu 'prestígio'. 'Ato valorizado' não quer dizer grandes sermões sobre aquilo que os livros podem fazer por eles, caso em que farão tudo na vida menos chegar perto deles. Quer dizer ouvir os pais falarem de algum livro que gostaram de ler, ou ver livros na mesa de cabeceira deles. E leitura não quer dizer necessariamente Saramago, pode ser o jornal da região, um livro de receitas, um romance da Barbara Cartland ou a sua revista preferida: o que interessa é o entusiasmo pela leitura, porque a paixão é muito mais contagiante do que uma ordem. Claro que também há crianças que crescem em casas cheias de livros e não lhes dão nenhuma atenção, mas aí geralmente é por overdose...

Torná-los leitores é obrigação da escola - Ensiná-los a ler, talvez, mas se a criança só contacta com os livros na escola e só pega neles para fazer um trabalho de casa, provavelmente nunca conseguirá ver um livro como um prazer, e se um livro não for um prazer, nunca se tornará num leitor. Guarde um cantinho em casa para ele ter a biblioteca dele e converse sobre aqueles que ele mais gostou de ler. Se tiver tempo de ler alguns deles será ainda melhor, porque saberá do que ele está a falar (mas isso é uma conversa descontraída, claro, não se vai pôr a exigir-lhe um ficha de leitura nem a pedir-lhe que resuma a obra). Acima de tudo, nunca dizer: "Quando fores mais velho, vais-me agradecer por teres lido isto..." ou "Se lesses mais, terias melhores notas."

Um livro deve ser educativo - Por quê? As pessoas também não têm de ser todas professoras... Há muitas coisas que um livro pode ser: educativo, divertido, para rir, para chorar, para pensar, para não pensar... Todos os tipos de livros devem fazer parte da experiência dele, como todos os tipos de comida devem fazer parte da alimentação. Aliás, se pensarmos bem, fartámo-nos de ler porcarias que não nos fizeram mal nenhum...
Um livro deve ser muito bem tratado - Cuidado com a cerimônia... Um livro deve ser uma pessoa de família, não uma visita. Não exija que os livros dele estejam todos muito limpinhos. É melhor que tenham dedadas de chocolate ou de marmelada e estejam lidos, do que passarem impolutos para a próxima geração.


Como comprar um livro de que ele vai gostar


Peça-lhe ajuda. Leve-o a uma livraria, deixe-o escolher e não faça comentários tipo: "Mas para é que queres essa porcaria?" Pode sugerir e orientar, mas sutilmente. Se ele quiser mesmo um livro, dê-lho.
Se não está com ele para ele escolher, pense em si quando tinha a idade dele e ofereça-lhe um dos livros que mais gostou de ler. Mas controle-se: faça o que fizer nunca diga - "Tens de ler este livro, eu adorei quando tinha a tua idade."
Ponha-se no lugar dele: o que o interessa mais? Fadas? Carros? Surf?
Tente dar-lhe um livro adequado à idade dele, nem demasiado difícil, nem demasiado fácil. Se tiver dúvidas, vá pelo demasiado fácil, ao contrário do que a maioria das pessoas faz. Não queira forçar a criança a ler uma coisa para a qual ela ainda não está preparada. Se calhar ela até consegue ler aquilo, mas não terá qualquer prazer nisso.


BONS INDICATIVOS SÃO: presença ou ausência de ilustrações, tamanho do livro, vocabulário. Não é preciso ler o livro todo na livraria: se não tem desenhos é óbvio que se trata de um livro para uma criança mais crescida, e se tem muitas páginas, é para alguém que já lê bastante bem.

Bem, para descontrair um pouco a garotada, vou deixar algumas piadinhas, afinal de contas, faz tempo que não faço isso não é? (risos)

- A Gramática do Joãozinho


Aí a professora começou a aula. Perguntou para o Joãozinho:

- "Joãozinho, me dê um exemplo de verbo."

Joãozinho: - "BICICRETA, professora."

Professora: - "Joãozinho, não é bicicreta, é BICICLETA ! E isto não é verbo, é substantivo. Agora dê outro exemplo."

Joãozinho: - "CREBRÔ, fessora."

Professora: - "Ótimo, mas não é CREBRÔ, é QUEBROU !"

Aí, a professora virou-se pro Joãozinho:

- "Joãozinho, agora me dê um exemplo de verbo."

Joãozinho: - "HOSPEDAR, fessora !"

Professora: - "Muito bem ! Agora, faça uma frase com este verbo."

Joãozinho:- "HOSPEDAR DA BICICRETA CREBRÔ ... "

- Criatividade escolar

Na volta às aulas, a professora animada expõe seus ensinamentos para a classe:

-A nossa mãe é uma coisa muito importante e, por isto, quero que cada um conte uma história e esta história deverá acabar com a frase: “Mãe só tem uma”.

E o Juquinha começou sua história:Um dia na hora do almoço, minha mãe, olhou para mim e disse:

-Juquinha vá lá na geladeira e pegue duas coca-colas, uma para você e outra para o seu pai." - Eu fui na geladeira e depois de olhar bem lá dentro, disse bem alto: - Mãe, só tem uma!

Beijos enormes no coração!!!

Até a próxima semana!


A Profª Graziela Florentino leciona Língua Portuguesa e Filosofia na Escola Nova Geração Triunfense.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

COMO É BOM SER CRIANÇA

Professora Graziella “Tia Grazi” (grazy.souza@hotmail.com)

"Grande é a poesia, a bondade e as danças. Mas o melhor do mundo são as crianças."

Neste mês que comemoramos o DIA DAS CRIANÇAS não poderia deixar de parabenizá-las, sei que meio fora do dia, mas o que vale é o espírito, pois todos nós podemos ser crianças, basta que conservemos dentro de nós esse gracejo que nunca deve morrer.
Muitos não têm ideia de como é bom ser criança e/ou adolescente. Nossa, que época maravilhosa de nossas vidas, e infelizmente ela passa, pois precisa dar espaço a uma nova fase, a de muitas e muitas responsabilidades, o SER ADULTO.
Muitas crianças e adolescentes sonham em ser adultos - “doce ilusão”. Dizem que se conselho fosse bom não se dava, se vendia, mas faço questão de dar um: APROVEITEM AO MÁXIMO ESSA FASE MARAVILHOSA QUE DEIXA TANTA SAUDADE.
Alguns irão dizer: “Ah, isso é besteira!”, mas posso garantir de que não é.
Aproveitem, aproveitem e aproveitem. E se você é adulto assim como eu, vamos recordar algumas coisas da “nossa época” e lembrar quantas coisas maravilhosas vivemos e já não são oferecidas para nossa turminha atual (o que é uma pena), pois hoje notamos que o que é disponibilizado, nem sempre traz uma qualidade educativa como as que tínhamos naquele tempo tão bom que não volta mais. Sendo assim, resta-nos a saudade e maravilhosas recordações.



Acredito que a maioria sentiu saudade, admitam! Outros, no entanto, nem se quer tiveram a
oportunidade de vivenciar nada do que está neste slide, mas enfim, é só para vocês terem ideia do que perderam (risos).
Sim, mas antes de continuar a matéria, já que estamos falando do Dia da Criança, vamos saber um pouco da origem desse dia aqui no Brasil.

A comemoração no Brasil

A iniciativa de criar um dia especialmente dedicado às crianças foi do deputado federal Galdino do Valle Filho, ainda na década de 1920. Depois de aprovada pelos deputados, o 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.Mas a data só "pegou" mesmo em 1960, quando Eber Alfred Goldberg, diretor comercial da Fábrica de Brinquedos Estrela, fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto". Logo depois, as empresas decidiram criar a Semana da Criança, como meio de aumentar as vendas. Como a proposta surgiu no final de junho e os organizadores pretendiam fazer algo ainda naquele ano, o mês escolhido para a comemoração acabou sendo outubro. A idéia foi um êxito.No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e "ressuscitaram" o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de outubro se transformou em uma das datas mais importantes do ano para o setor de brinquedos.
Se você ainda não deu ou não ganhou o presente desse dia tão esperado, que tal um novo livro? Lembrem-se, “Ler é viajar por vários lugares sem sair do lugar”.



Laura sempre quis ter alguém especial, alguém com quem pudesse partilhar todos os seus segredos. Uma noite, o desejo de Laura é respondido. Uma estrela muito brilhante passa pela sua janela e cai na rua à porta da sua casa. Laura leva a estrela para casa e trata da sua ponta partida. Levando-a para a cama, Laura partilha com a sua amiga estrela todos os seus segredos.

Mas, no dia seguinte, ao acordar, a pequena estrela tinha desaparecido – será que tinha sido apenas um sonho?

Tanto as crianças como os adultos irão adorar esta história maravilhosamente ilustrada e a sua mensagem simples e intemporal. Este livro tem ainda como atrativo uma estrela realmente brilhante (impressão holográfica) em todas as páginas.

A coleção "A Estrela de Laura" é editada em trinta países, tendo já vendido mais de 2 milhões de exemplares, tornando-a num best-seller dos livros infantis a nível mundial.

«Klaus Baumgart é um escritor/ilustrador brilhante. Este livro será sempre um presente fantástico» Mail on Sunday

«Uma linda história sobre a amizade»


Escrito por uma das mais geniais escritoras portuguesas, Agustina Bessa-Luís, "O Dourado", é um conto com um toque de fantástico e que pode servir de introdução ao estilo da autora, para crianças a partir dos 11 anos. As ilustrações são de Helena Simas e são lindíssimas.

Tenho muita coisa legal para expor, mas por hoje é só! Próxima semana tem mais.

Sim, só uma dica, caso queiram adquirir os livros acessem a internet, ela nos ajuda nesse caso.

Beijão no coração!



A Profª Graziela Florentino leciona Língua Portuguesa e Filosofia na Escola Nova Geração Triunfense.